Descrição
A obra analisa a condição de trabalho de pessoas que migraram de Pernambuco ao Mato Grosso para serem empregados em uma planta produtiva agropecuária e reconhece, a partir dos dados coletados em ações judiciais individuais, a submissão desses trabalhadores a um regime de trabalho análogo à escravidão. Nos processos, a narrativa é de promessas descumpridas e condições aviltantes de trabalho. As provas dos autos, as sentenças de primeiro grau e os acórdãos do segundo grau proferidos na Justiça do Trabalho confirmam a precarização aviltante à dignidade dos empregados emigrados.
A temática tem importância no tempo presente, em que as relações de trabalho se esgarçam e a precarização cerca a realidade dos trabalhadores no empo do neoliberalismo. O estudo busca respostas às reincidentes ações individuais que retratam o ambiente de trabalho escravizador a partir da Teoria Social Crítica e objetiva contribuir para que o direito ao trabalho digno possa ser profundamente debatido, defendido e respeitado, além de plenamente aplicado.