Descrição
Partindo-se do tema proposto sobre a Cultura da Água, a obra aborda a construção teórica sobre este novo paradigma para a relação da humanidade com a água e analisa os usos da água responsáveis pela atual crise hídrica com possíveis soluções que fomentem o uso racional da água. A pesquisa pautou-se em comparação com experiência espanhola, tendo em vista seu avanço legislativo e estratégico para a redução do consumo excessivo dos recursos hídricos. A pesquisa surgiu de questões controversas da tese de doutorado do autor, na qual se verificou algumas fragilidades como a falta de efetividade das normas, a ausência de uma educação ambiental que possibilite mudanças nas mentalidades de acordo com a Nova Cultura da Água e a quase inexistente prática do reúso no Brasil. Diante da necessidade de qualificação da política pública voltada à gestão das águas em um país com as dimensões e biodiversidade do Brasil, a sustentabilidade é um paradigma imperativo a guiar a atuação estatal e a ética dos indivíduos na sociedade. Nesse sentido, a obra objetiva apresentar a necessidade de uma nova cultura da água possibilitadora de uma gestão hídrica que considere outros valores e estratégias na busca por soluções sustentáveis para a crise hídrica.