Descrição
Muitas vezes não existe mais o respeito de seu companheiro de vida ou até mesmo familiar e se iniciam as agressões verbais, patrimoniais, psicológicas e físicas. Alertamos sempre para a prevenção do feminicídio, que mata hoje, no Brasil, em média15 mulheres por dia e 4.750 mulheres por ano. Nosso país se encontra no quinto lugar no ranking internacional na violência conta a mulher, perdendo apenas para El Salvador, que aparece em primeira posição, seguido por Colômbia, Guatemala e Rússia, respectivamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres. No levantamento do Mapa da Violência, 50% das mortes foram cometidas por familiares e em 33% os algozes são o parceiro ou ex-parceiro, ou seja, as mulheres são vulneráveis nas próprias casas, algo que não se observa em outros países, onde é mais recorrente a violência ser cometida nas ruas. Esses números gritantes e crescentes me levaram a escrever este livro, no qual trago a história da mulher, desde os direitos inexistentes até aos incipientes direitos conquistados e muitas vezes sonegados, ao longo dos anos na sociedade e suas transformações, dando enfoque à mulher na sua atualidade, como o mercado de trabalho e o assédio sofrido nestes ambientes, a maternidade e seus desafios e, o papel da mulher na sociedade. Também abordei neste livro as questões de violência doméstica sofrida pelas mulheres brasileiras (em específico) e o feminicídio, que é o extremo desrespeito contra a mulher em razão da violência doméstica à luz da Lei Maria da Penha. A abordagem pretende provocar uma reflexão quanto à desigualdade de gêneros ainda existente, com uma representatividade feminina, passando por um papo de mulheres e identificando o limite de amor, que levado por vezes a extremos, ocasiona a morte de diversas mulheres.