Descrição
Em um cenário altamente dinâmico formado por tecnologias disruptivas, ressalta-se a necessidade da atuação de um direito de natureza maleável e modular, pautados nos novos ambientes que estão sendo construídos nesta nova revolução tecnológica. Esta obra busca demonstrar quão fundamental é a pesquisa do papel da ética na construção de uma governança global sobre a Inteligência Artificial - situação que ainda não é, em sua totalidade, objeto de regulação ou de atuação direta dos institutos jurídicos a nível global, mas que é de extrema importância para todos os sujeitos e os valores envolvidos, que pelos seus potenciais riscos e impactos demandam uma resposta ágil, equilibrada e ponderada.
Esta obra é resultado de uma inquietação da autora, que movida intuitivamente pela temática passou a fazer questionamentos sobre o futuro tecnológico e chegou a interessantes discussões filosóficas mais sobre o que significa ser humano do que sobre as máquinas pensantes. A partir disso, criou um senso de urgência em iniciar uma pesquisa que, com base no olhar de especialistas da ciência da computação, da matemática, da física, das engenharias, da filosofia, da ética, do direito, e de formuladores de políticas, busca garantir respostas para que essa tecnologia nos beneficie, ao invés de criar desafios insuperáveis para indivíduos e sociedades.