Descrição
Era o Dia Nacional da Cultura, 5 de novembro de 2015, quando o Brasil registrou o maior desastre socioambiental de sua história: o rompimento da Barragem de Mariana/MG. Além de matar pessoas, esse desastre afetou para sempre a vida de uma comunidade habitada e dependente das margens do Rio Doce. Foi a partir dessa tragédia que o autor resolveu fazer uma pesquisa empírica indo diversas vezes ao local do episódio para entender as histórias de vida interrompidas pelo mar de lama da Samarco, empresa responsável pelo desastre. As violações de direitos no contexto dos desastres não terminaram por aí. Veio Brumadinho e depois tantos outros desastres como os da região serrana do Rio de Janeiro e do litoral Norte de São Paulo. Agora, atualizada sua obra com textos relacionados a essas temáticas, o debate ampliou para além da destruição de vidas e do meio ambiente em casos de rompimento de barragens para trazer desastres em decorrência de enchentes, inundações e deslizamentos de morros e encostas, por exemplo. Nesta nova Edição temas como justiça climática, racismo ambiental, litígios climáticos, democracia, memória, orçamento e políticas públicas dialogam com desastres ambientais.