Descrição
A obra tem como base a concepção teórica da corrupção como fenômeno de ação coletiva em sociedades permeadas por uma dimensão de corrupção sistêmica e disseminada. É lastreada em um substrato acadêmico multidisciplinar (como a teoria dos jogos) e empírico (pesquisa em empresas e governos). Condensando uma evolução histórica do desenvolvimento do whistleblowing no Brasil, com desencadeamentos legislativos recentes, levando em conta os modelos estrangeiros e aqueles propostos por organismos internacionais, assim pretende a obra levar o leitor a compreender os meandros da formatação da política pública no país e suas contradições, observando o balanceamento da geração de incentivos aos reportantes (como proteção e recompensas) e dos desincentivos (as barreiras do reporte ou ao reportante, além de ambientes propícios a ameaças e retaliações).
Os reportantes devem ser incentivados pelos canais governamentais e empresariais (corporativos) e não se criar condicionantes que terminam por obstar ou gerar dificuldades (desincentivos) a eles de fazerem o seu reporte (relato) e sobre isso a obra se debruça ao analisar como a política de whistleblowing está delineada no Brasil e com qual clareza os formuladores de políticas públicas têm promovido a sua implementação.