Descrição
Na atualidade, o estado de exceção jurídica se encontra com a imaginação presentista da passagem do tempo, em que medo, desconfiança e vulnerabilidades difundem-se de forma aleatória nas indetermináveis cisões sociais. O que este trabalho se propôs a fazer foi esboçar alguns desses encontros entre direito e história, possibilitando a adução das conclusões a respeito da perenização do presente e da violência. Os três capítulos representam uma espécie de demonstração triádica, pelo passado, presente e futuro em que se procura demonstrar teórica e logicamente que o progresso não é uma premissa a priori transcendente. Ele é, antes, um ponto de início criticável em que se derivam interpretações e narrativas. Se essas considerações puderem ser tomadas como verdadeiras, a proposta quer operar uma dobradura no tempo atual, para daí se construir alternativas plausíveis à altura das graves dimensões emergenciais.