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Horário
18:00 HorasA Editora Lumen Juris e o autor André Zalcman tem o prazer de convidá-los para o lançamento da obra: O equilíbrio contratual na alienação fiduciária de bens imóveis
Recebi a honrosa missão de
apresentar a obra “O equilíbrio contratual na alienação fiduciária de bens
imóveis” do brilhante advogado André Zalcman. O tema estudado não é usual, o
que revela a perspicácia do autor. Além disso, a abordagem também merece ser
destacada.
Como o leitor poderá
perceber ao longo das páginas apresentadas na obra aqui estudada, o autor tem o
cuidado com a apresentação do conteúdo preliminar até enfrentar o problema
propriamente dito.
A pesquisa, antes mesmo de
se enveredar para a alienação fiduciária, tem a sensibilidade de apresentar a
temática da função social do contrato e do equilíbrio contratual, sob
diferentes perspectivas, inclusive as mais recentes traçadas pela Lei da
Liberdade Econômica. Depois de realizados os estudos preliminares, a obra se
envereda para a fidúcia e para o negócio fiduciário, trazendo cuidadoso arranjo
que permite ao leitor uma noção dos seus elementos e características centrais.
A obra traz o enfrentamento
do problema que é centrado especificamente na compreensão do equilíbrio
contratual como parâmetro na alienação fiduciária de bens imóveis, focando a
sua atenção no sistema de fomento à habitação e na proposição de solução para a
equiparação entre desiguais no contrato de alienação fiduciária.
Em jeito de conclusão, o
estudo científico propõe, como norte para a superação do problema proposto, o
equilíbrio contratual como um “remédio”, a fim de que se tenha a exata noção
dos objetivos perpetrados na relação contratual estudada, que está diretamente
relacionada com o direito básico e elementar da habitação.
O trabalho traz importante
contribuição que é o despertar para problemática sensível e significativa, bem
como apresenta novos horizontes para que uma possibilidade mais adequada se
possa dar para as relações contratuais que afetam um dos componentes básicos do
mínimo existencial, que estão circunscritos à figura da habitação. É o que se
espera que o leitor possa ter focado e percebido.
Prof. Dr. Carlos Eduardo
Silva e Souza
Professor Adjunto da
Faculdade de Direito
Universidade Federal de
Mato Grosso