Descrição
Tem sido comum no ramo da infraestrutura presenciarmos leilões com ágios e deságios bastante relevantes, que ultrapassam dois dígitos, alguns chegando ao quarto dígito. Embora bastante comemorado - com certa razão, já que a entrada de recursos nos cofres públicos é sempre benéfica - algo parece errado. Se a Administração Pública realiza a estruturação de projetos considerando as mesmas variáveis adotadas pelos proponentes, como é possível que haja tamanha discrepância entre os valores de referência e as propostas apresentadas? Será esse um indicativo de que, no futuro, essas concessões não serão bem executadas?
Nesse sentido, como poderia a Administração Pública se precaver da escolha de propostas aparentemente atrativas, mas que, em verdade, são inexequíveis? Evidente que essa não é uma escolha simples e que demanda um esforço considerável, mas o que se pretende neste livro é fornecer subsídios para o debate acerca do tema e reflexões partindo de casos concretos.