Descrição
“O livro que o leitor tem nas mãos é fruto de um projeto de um cara ”do bem”, um iluminado, dono de uma energia positiva contagiante e uma incrível vontade de fazer um mundo melhor. (...)
A obra colaciona exemplos históricos, dos cinco continentes, de pessoas que se voltaram contra arbitrariedades diante do tratamento degradante e cruel dispensado a outros seres humanos, e lutaram contra regimes políticos e as maiorias de ocasião (por vezes irracionais e irrazoáveis) para mudar aquele estado de coisas desconforme com seu sentimento de justiça e humanidade. (...)
O livro nos faz pensar em dias mais auspiciosos, em que a humanidade brilhe finalmente por professar e praticar essas aspirações. Janssen fala em “utopia”. É, quiçá seja mesmo um sonho inalcançável e os que acreditam nele (não são o autor, mas este prefaciador também) sejam sonhadores. Estou certo, todavia, como alerta a canção, que “não somos os únicos”. Ou, como o título nos lembra: os bons são a maioria.
Talvez a mensagem maior do autor seja um “horizonte de sentido”, um norte para que caminhemos, ainda que o ponto de chegada se distancie cada vez mais ao longo da estrada. Por tudo isso e muito mais é que absorver a inspiração trazida neste livro é tão essencial nos dias de hoje. Afinal de contas, como disse Victor Hugo, “não há nada como um sonho para criar o futuro”.
Antonio do Passo Cabral
Professor da UERJ e Procurador da República